Plano Diretor passa por revisão após sete anos

O Plano Diretor Estratégico de Itaquaquecetuba, desatualizado desde 2016, vai começa a passar por uma revisão neste ano. A Prefeitura de Itaquaquecetuba, por meio das secretarias de Planejamento e Habitação, já assinou a ordem de serviço para a revisão da Lei, bem como o da criação do Plano de Habitação do município.
O Plano Diretor é uma lei municipal que orienta o crescimento e o desenvolvimento urbano de toda a cidade. Ele busca melhorar a qualidade de vida da população, reduzir as desigualdades socioeconômicas e tornar as cidades mais inclusivas, justas e ambientalmente equilibradas. O PL de Itaquá está desatualizado desde 2016.
O encontro aconteceu na Secretaria de Habitação e contou com a participação de secretários, vereadores, membros da sociedade civil, instituições filantrópicas e da iniciativa privada. “O planejamento é pensar a cidade e qual o legado que queremos construir para Itaquá. Isso envolve trocar ideias, metas e sonhos para construirmos o município que tanto almejamos”, disse o secretário de Planejamento, Alexandre Feijó.
Combate ao crescimento desorganizado
Com a revisão e, posteriormente, as adequações necessárias ao Plano Diretor, problemas como o crescimento desordenado podem ser sanados, uma vez que há direcionamento de como deve ser feito em relação a criação de bairros e logradouros, gerando eficiência no âmbito social, econômico, ambiental e cultural.
“Estamos trabalhando no presente, mas com o olhar para o futuro. Nosso Plano Diretor é mais uma iniciativa para continuarmos avançando de uma nova perspectiva e com participação popular”, acrescentou o prefeito Eduardo Boigues.
Pensar em política habitacional é parte da estratégica para o planejamento e estímulo da produção de unidades habitacionais e da regularização fundiária. Isso vai proporcionar a redução do déficit habitacional, que é o foco do Plano Municipal de Habitação.
“Estou muito feliz com os avanços que estamos conquistando para a cidade. Esse direcionamento deve definir sistemas, métodos e instrumentos que vão induzir os investimentos imobiliários para que consigam atender diferentes classes sociais e reduzam a desigualdade socioeconômica”, finalizou a secretária de Habitação, Angela Quirino.









