Após 19 anos preso, inocente tem condenação anulada

Após 19 anos preso, inocente tem condenação anulada nos EUA. Um juiz do tribunal distrital do Brooklyn, nos Estados Unidos, anulou a condenação de Sheldon Thomas, que passou os últimos 19 anos de vida preso, acusado de um homicídio culposo, que ele não cometeu.

A inocência de Shelson, de 35 anos, veio depois que uma investigação da Unidade de Revisão de Convicções do Procurador Distrital do Brooklyn determinou que sua condenação pelo tiroteio fatal de um menino de 14 anos na véspera de Natal de 2004 estava repleta de erros, disse o promotor distrital Eric Gonzalez.

A Polícia o acusou com base em uma identificação incompleta apresentada à testemunhas. Mas no conjunto imagens, nenhuma era de Thomas. Um investigador do Departamento de Polícia de Nova York admitiu mais tarde que testemunhou falsamente contra Thomas. A apuração descobriu que os investigadores apresentaram às testemunhas uma foto de um homem diferente, que tinha o mesmo nome.

“Esperei muito tempo para que este dia acontecesse”, disse Sheldon Thomas na audiência do tribunal do Brooklyn, onde seu nome foi finalmente limpo e sua liberdade finalmente restaurada. “Foram tantas as vezes, quando estava na minha cela, que pensei neste momento.”

Thomas planejava desfrutar de uma refeição de rabo de boi no primeiro dia fora da prisão desde sua prisão. Ele lembrou como o juiz que o condenou o descreveu como “uma ameaça para a sociedade”. E que o rapaz merecia a sentença imposta de 25 anos à prisão perpétua por assassinato.

“Ele estava errado”, disse Thomas. “Eu não merecia o que aconteceu. E eu o perdôo.”

Nova investigação

A vítima adolescente, Anderson Bercy, foi morta. Uma segunda pessoa foi ferida no tiroteio em East Flatbush, onde Thomas foi rapidamente alvejado pela polícia e eventualmente condenado por sua má conduta.

“Uma extensa reinvestigação pela minha Unidade de Revisão de Condenação revelou que a primeira investigação foi comprometida desde o início por erros graves e pela falta de causa provável para prender o senhor Thomas”, disse o promotor distrital, Eric Gonzalez.

A identificação de uma pessoa diferente com o mesmo nome foi primeiro ocultada e depois explicada durante o processo, acrescentou.

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