UE afirma estar ‘ansiosa’ para trabalhar com Lula

UE afirma estar ‘ansiosa’ para trabalhar com governo Lula. O alto comissário para a Política Externa da União Europeia, Josep Borrell, reiterou o desejo do bloco em trabalhar com o governo de Luiz Inácio Lula da Silva. O anúncio consta de uma nota divulgada nesta quarta-feira (11).

“Estamos ansiosos em aprofundar e ampliar as nossas relações com o Brasil na defesa e na promoção da democracia, do Estado de direito e dos direitos humanos”, escreveu o espanhol.

Além disso, o comissário condenou novamente os atos golpistas de apoiadores de Jair Bolsonaro no último domingo (8). Na data, foram destruídos o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o prédio do Supremo Tribunal Federal (STF) na Praça dos Três Poderes.

“A UE reforça a sua confiança na democracia brasileira e na força das suas instituições. Estamos convictos que elas prevalecerão sobre a violência e sobre o extremismo e reforçamos o nosso compromisso em colaborar com o novo governo brasileiro e para defender nossos valores em comum”, afirmou o espanhol.

Borrell reforçou que o bloco “condena firmemente os chocantes atos de violência política e o inaceitável ataque à democracia” ocorridos no dia 8.

OEA

Representantes do OEA ( Conselho Permanente da Organização dos Estados Americanos ) fizeram uma reunião extraordinária nesta quarta-feira (11) em Washington, capital dos Estados Unidos. No encontro, eles condenaram o ato terrorista do último domingo (8) na sede dos Três Poderes em Brasília.

Os integrantes do encontro prestaram solidariedade e apoio ao Brasil, governado atualmente pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O grupo classificou a invasão e ações de vandalismo como atos antidemocráticos e que não respeitam o desejo da maioria da população brasileira.

O presidente do Chile, Gabriel Boric foi quem convocou o encontro. O chileno classificou o episódio de domingo como inaceitável. Ele confessou estar preocupado com a chance de ter manifestações semelhantes em outros países da América Latina. “A situação é preocupante para os nossos países, nossa região tem que se posicionar de maneira clara”, declarou na última segunda (9) ao pedir a reunião.

O governante chileno declarou ao lado do presidente da Colômbia, Gustavo Petro, que o ato de terrorismo no Brasil foi muito parecido com os ataques que ocorrerão em 1973, no Chile, contra Salvador Allende, no qual se deu início à ditadura no país. UE afirma estar ‘ansiosa’ para trabalhar com governo Lula

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