Ribeirão Pires mostra plano contra violência nas escolas

Ribeirão Pires mostra plano contra violência nas escolas. O prefeito de Ribeirão Pires, Guto Volpi (PL), reuniu nesta quinta-feira (6) gestores e profissionais da segurança e da educação. O objetivo foi traçar novas estratégias de prevenção e combate à violência nas escolas e em seu entorno.

Entre as medidas anunciadas estão ações integradas entre as polícias Militar, Civil e Guarda Municipal e aperfeiçoamento dos sistemas de vigilância. A criação do “botão do pânico” nas unidades de ensino é uma delas. Também foi definida a necessidade do fortalecimento do programa APSE (Apoio Psicossocial Escolar) da Prefeitura.

“O momento é delicado e preocupante. Os episódios de violência que costumamos a ver em outros países batem à porta de nossas cidades. Precisamos planejar e trabalhar pela segurança em nossas escolas, sem distinção entre as redes pública e privada. Isso a gente vai fazer de forma conjunta, humanizada, com diálogo e a modernização dos instrumentos utilizados”, observou o prefeito.

O aplicativo ANA, que auxilia a GCM a agilizar o acionamento da guarda por mulheres que possuem Medida Protetiva, será referência para a Prefeitura. A ideia é ampliar a parceria, para utilizar este tipo de tecnologia nas unidades de ensino.

“Vamos levar a todas as nossas escolas e a iniciativa privada também pode por. O custo é baixo. Quando acionado, em uma situação de emergência, o dispositivo vai tocar direto nas polícias e essa é uma alternativa que estamos próximos de implantar”, destacou.

Mais rondas

A intensificação de rondas policiais no entorno das escolas e o estudo já iniciado entre Educação e Segurança para avaliar quais medidas estruturais podem contribuir para a proteção das unidades fazem parte do pacote de ações.

O governo também anunciou a criação de comissões intersetoriais para o diálogo entre educadores das redes municipal, estadual e particular, sociedade civil – por meio de conselhos, secretarias de Saúde, de Assistência Social, e forças de segurança.

Junto às comunidades, em especial com alunos e profissionais, a escuta ativa e o acolhimento já realizados por meio do APSE serão reforçados com a contratação de mais psicólogos e assistente social. Criado em junho de 2021, o programa de Apoio Psicossocial Escolar já realizou 900 atendimentos.

Em 2022, os profissionais do APSE receberam a notificação de, entre outros casos, 18 situações de bullying. Somente entre fevereiro e março deste ano, são 30 relatos.

Por meio da Secretaria de Educação da cidade, a Prefeitura ampliará, ainda, as ações voltadas à cultura de paz nas escolas, trabalho que envolverá os familiares dos estudantes, além de alunos e trabalhadores do setor.

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