Zelensky vai aos EUA em busca de armas para Ucrânia

Zelensky vai aos EUA em busca de armas para Ucrânia. O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, estava a caminho dos Estados Unidos nesta quarta-feira para se encontrar com o presidente norte-americano, Joe Biden. Ele deve discursar no Congresso e buscar “armas, armas e mais armas”. Esta é sua primeira viagem ao exterior em 300 dias, desde a Rússia invadiu seu país.
Zelensky disse que a visita visa fortalecer a “resiliência e as capacidades de defesa” da Ucrânia em meio a repetidos ataques russos ao abastecimento de energia e água no auge do inverno.
Sirenes antiaéreas soaram em toda a Ucrânia nesta quarta-feira, segundo autoridades, mas não houve notícias imediatas de uma nova onda de ataques.
O conselheiro político presidencial da Ucrânia, Mykhailo Podolyak, disse que a visita de Zelensky aos Estados Unidos mostra o alto grau de confiança entre os dois países. Também oferece a ele a oportunidade de explicar quais armas Kiev precisa: “Isso finalmente põe fim às tentativas do lado russo… de provar um suposto esfriamento crescente em nossas relações bilaterais”, afirmou Podolyak à agência inglesa de notícias Reuters.
Ucrânia e EUA
Biden anunciará quase US$ 2 bilhões em mais assistência militar para a Ucrânia. A medida incluirá uma bateria de mísseis Patriot para ajudá-la a se defender contra mísseis russos, disse uma autoridade graduada dos EUA.
“Armas, armas e mais armas. É importante explicar pessoalmente por que precisamos de certos tipos de armas. Em particular, veículos blindados, os mais recentes sistemas de defesa antimísseis e mísseis de longo alcance”, declarou Podolyak.
Espera-se que a visita de Zelensky dure várias horas. Ele se encontrará com Biden e os principais assessores de segurança nacional na Casa Branca. Também participará de uma entrevista coletiva conjunta com o presidente dos EUA. Depois irá ao Capitólio para discursar em uma sessão conjunta do Senado e da Câmara dos Deputados dos EUA.
Rússia
A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro com o objetivo de capturar Kiev em dias, uma meta que rapidamente se mostrou fora de alcance. O presidente russo, Vladimir Putin, descreve o que chama de “operação militar especial” da Rússia para “desnazificar” a Ucrânia como o momento em que Moscou finalmente se levantou contra o Ocidente.
Desde então, milhares de soldados e civis foram mortos, milhões foram forçados a fugir de suas casas e cidades inteiras foram transformadas em ruínas.
Biden ficará cara a cara com o homem com quem tem falado regularmente nos últimos 10 meses, mas não se encontrou pessoalmente desde o início da guerra. Ele não usará a conversa para empurrar Zelensky para a mesa de negociações com Putin, disse uma autoridade dos EUA.
O Kremlin afirmou nesta quarta-feira que não vê chance de negociações de paz com Kiev. Em uma ligação com repórteres, o porta-voz Dmitry Peskov disse que o fornecimento contínuo de armas ocidentais à Ucrânia levaria a um “aprofundamento” do conflito. Zelensky vai aos EUA em busca de armas para Ucrânia







