Especialista do Imot explica lesão no joelho de Gracyanne

A influenciadora e musa fitness Gracyanne Barbosa, de 42 anos, sofreu uma lesão no joelho após romper completamente o tendão do músculo quadríceps durante uma apresentação no quadro Dança dos Famosos, da TV Globo. O acidente ocorreu de forma inesperada e chamou atenção pelo porte físico da participante. No entanto, segundo o ortopedista e especialista em Joelho do Imot, Marcos Nali, esse tipo de lesão é mais comum em atletas e fisiculturistas, justamente por causa da força excessiva da musculatura.
De acordo com o médico, em casos como o da influenciadora, a recuperação tende a ser longa, durando cerca de seis meses. Além disso, é indispensável a realização de cirurgia para o religamento do tendão. Gracyanne já passou pelo procedimento e se recupera em casa, sob acompanhamento médico.
O rompimento aconteceu durante a apresentação no ritmo lambada. No momento em que concluía a coreografia, o tendão que conecta o quadríceps à patela se rompeu totalmente. Em situações semelhantes, a dor é intensa e impede o movimento do joelho.
Em 2000, o ex-jogador Ronaldo Fenômeno sofreu uma lesão parecida. No entanto, o tendão afetado foi o patelar, que liga a patela à tíbia. Conforme explicou Nali, a ruptura do tendão patelar costuma ocorrer em pessoas com menos de 40 anos. Já a ruptura do tendão quadricipital, como no caso de Gracyanne, aparece com mais frequência em pacientes acima dessa faixa etária.
O ortopedista Marcos Nali é chefe do Grupo de Cirurgia de Joelho do Imot e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia do Joelho (SBCJ). Ele também integra a Sociedade Brasileira de Artroscopia e Traumatologia do Esporte (SBRATE). Segundo o especialista, entre fisiculturistas ou pessoas com alto grau de hipertrofia muscular, o rompimento do tendão é mais recorrente. Isso ocorre porque a força da musculatura nem sempre é acompanhada pela mesma resistência dos ligamentos. Dessa forma, quando o corpo é submetido a movimentos bruscos, o tendão pode ceder e romper.
Tratamento
Além disso, o uso prolongado de corticoides e substâncias para hipertrofia muscular aumenta a vulnerabilidade dos tendões. Do mesmo modo, pacientes com doenças crônicas — como insuficiência renal, artrite reumatoide, lúpus e diabetes — também apresentam maior risco, pois o suprimento sanguíneo tende a ser reduzido nessas condições.
Segundo o especialista do Imot, o rompimento do tendão pode ocorrer até mesmo em situações do dia a dia, especialmente após traumas ou movimentos bruscos. Em todos os casos, o tratamento requer cirurgia para religar o tendão. “O médico reposiciona o tendão quadricipital e o fixa novamente à patela. Depois da cirurgia, é preciso manter imobilização por algumas semanas e usar muletas para aliviar a carga sobre o joelho. Além disso, o tratamento inclui fisioterapia intensiva. A recuperação completa leva, em média, seis meses”, destacou Nali.
Fundado em 1976, o Imot é um dos maiores institutos especializados em ortopedia e traumatologia do Brasil. A unidade oferece pronto atendimento diário em Mogi das Cruzes, além de consultas, fisioterapia e diversos tratamentos especializados. O instituto também conta com o Imot Care, que reúne cuidados inter e multidisciplinares, e com o Imot MovSaúde, responsável por serviços exclusivos e inovadores.
O Imot está localizado na rua Otto Unger, 433, Centro, Mogi das Cruzes. Para mais informações, o telefone é (11) 4728-3420. Também é possível acessar o site ou as redes sociais (@clinicaimot). Em Suzano, o atendimento ocorre na rua Augusta Aparecida Carvalho Morais, 250, Jardim Santa Helena. O telefone local é (11) 4741-3333.


